Inspirações para o Fim de Semana

Algumas opções de looks para vocês se inspirarem no fim de semana, dessa vez escolhemos opções clássicas, descoladas e para festa.

O primeiro look é clássico com tons neutros. Ótima opção para reuniões em família, almoços ou até eventos mais sérios na parte da noite. O colar fez total diferença, dando uma vida ao look.

Para quem não gosta de salto ou não pode usar, esse look poderá ser usado com tênis, além de dar um ar mais moderno. Amamos essa segunda opção!

Blusa e short: loja juice

Sandália: fanfargo

Tênis: loja MRBÊ

Esse look é um super descolado, onde misturamos uma pegada "rock" com estampa de onça. A mistura é diferente, não é todo mundo que se identifica, mas como mostramos uma moda democrática, vocês vão encontrar todos os estilos. O cinto reforçou ainda mais o visual rock.

Blusa: tmshirts

Tênis: loja MRBÊ

Short: Loja MRBÊ

Acessórios: Nani Bijux

Look festa, ótima opção para ir a eventos chiques e importantes. Misturamos três tonalidades: azul marinho + preto + vermelho. Você já testou essa combinação de cores? Fica lindo! O detalhe das costas fez toda a diferença no look.

Blusa: Loja Juice

Saia: loja Juice

Bolsa: loja Juice

Sandália: Jolie

Blusa branca + calça azul clara de couro biológico. Mais uma opção de look clássico, ótimo para ser usado durante o dia. A mistura dessas tonalidades deixa o look mais claro, estilo "candy".

Blusa: loja MRBÊ

Calca : loja MRBÊ

Sandália: santa Lolla

Acessórios: Nani Bjux

A moda é uma arte?

A procura da beleza na moda faz com que o trabalho do desenhista se aproxime muito do trabalho do artista.

Como este, o costureiro precisa de elementos de inspiração para criar, para confeccionar as suas coleções. Há alguns desenhistas que se inspiram numa determinada época histórica (daí os famosos revival que recuperam vestes do passado adaptando-as à atualidade), numa gama de cores, em determinados tecidos...

A moda é uma arte; alguns vestidos de alta costura não têm nada a invejar aos objetos de ourivesaria; no polo extremo, a semelhança entre o estilo grunge e a pintura hiper-realista é bastante evidente.

O mérito da moda como arte é que, com palavras do filósofo Manuel Fontán de Junco, "conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. A moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua; é uma arte de consumo a que todos têm acesso"[1]. E é fundamentalmente uma arte humana. Uma arte feita por e para o homem.

O desenhista não veste muros, nem enfeita varas, veste pessoas humanas com tudo o que isto implica. Por isso, a moda não é só uma realidade estética mas também ética. O desenhista não pode esquecer a dignidade da pessoa ao concretizar as suas criações. A roupa tem que servir para salientar essa dignidade; por isso têm sentido as críticas que se fazem a um tipo de moda que mostra a mulher como um objeto. Ultimamente as passarelas viram-se inundadas por uma moda extravagante que, apoiando-se nas transparências, decotes e linhas apertadas e hiper-ajustadas, desnudam a mulher mais do que a vestem. São muitos os que vêem neste tipo de moda uma retrocesso na conquista da igualdade. Algumas passarelas convertem de novo a mulher num objeto, num belo animal que se mostra para agradar.

Face ao proclamado ocaso do machismo, estas passarelas convertem-se em redutos nos quais se continua a considerar a mulher como um objeto sexual. Machismo que se manifesta também na diferença em vestir o homem e a mulher; no primeiro caso aposta-se na elegância e no bom gosto, no segundo na sensualidade. O desenhista veste o homem e despe a mulher, o que não deixa de ser um paradoxo numa sociedade que se presume de igualitária.

Enquanto alguns protestam energicamente contra esta forma de entender a moda, já que opinam que lesa a dignidade da pessoa - sobretudo da mulher -, outros alegam que o desnudo pode ser artístico, que pode transpirar beleza, que uma modelo semi-despida na passerelle não tem que ser necessariamente imoral. Que as transparências, as aberturas e os decotes são só meios de tornar mais patente a beleza da pessoa. Perante este dilema, surgem algumas perguntas: Qual é a apreciação verdadeira desta moda atual? Não se torna exagerado criticar estas tendências? Não serão estas críticas marcas de um puritanismo já ultrapassado? Existe uma ética no vestir? E uma ética do desnudo?

             

Isis Valverde, moda praia e desfile na Rocinha marcam 2º dia

O segundo dia da semana de moda carioca foi marcado pela presença de famosos como Isis Valverde, estrela da TNG

O segundo dia da semana de moda carioca, que acontece até sábado (26), foi marcado pela presença de famosos como Isis Valverde, estrela da TNG, que agitou os corredores do Fashion Rio, e pela ousadia do estilista Victor Dzenk, que fugiu das passarelas convencionais ao escolher a favela da Rocinha como cenário para seu desfile de verão 2013. A apresentação contou com a modelo transexual Carol Marra, usando um maiô. Aliás, a moda praia foi o ponto alto do dia, tanto nos looks com inspiração japonesa da Salinas, quanto nos modelos pequenos ou recortados da Cia Marítima.

Semana de moda carioca

O Rio de Janeiro recebe a temporada de moda verão 2013 entre os dias 22 e 26 de maio com a 21ª edição do Fashion Rio, dando o pontapé inicial para a reestruturação do novo calendário de moda brasileiro. O evento está em novo endereço, agora no Jockey Club, na Gávea. Já o Fashion Business, a maior feira de negócios da moda da América Latina, acontece de 22 a 25 de maio, no Fashion Mall, em São Conrado, com 170 participantes. O único desfile do Fashion Business fica a cargo de Victor Dzenk e será apresentado na Rocinha.

No total, são 30 desfiles da semana de moda carioca. Duas marcas de moda praia que se apresentavam na São Paulo Fashion Week (SPFW), Cia. Marítima e Reserva, trocaram o evento paulista pelas passarelas cariocas. Paola Robba, que participava também da semana de moda na capital paulista, agora vai apresentar no Rio a coleção da Poko Pano. Estreiam ainda nesta edição as marcas cariocas Sacada e Oh, Boy!, que vêm do Fashion Business. O Rio Moda Hype, evento que revela novos estilistas, diferentemente dos demais anos, mostrará apenas o trabalho de cinco selecionados, em vez de 10 como nas edições passadas, com desfile dia 24.

5 unhas decoradas da moda

Qual é a mulher que hoje em dia não gosta de estar na moda, ter os acessórios que estão sendo mais usados e desfilar nas ruas com aquele par de sapatos que acabou de ser lançado? Mas, nós não paramos só por ai: adoramos também saber quais são as tendências das unhas. Por isso, o IMulherseparou as 5 unhas decoradas da moda.

Depois da clássica francesinha, que hoje já está invertida, da unhas de animal print para combinar com aquele sapato fashion ou até mesmo a moda das unhas com estampa do jornal, nós separamos as top unhas que as mulheres mais pedem e usam. E claro que não podemos esquecer de lembrar que para você fazer a sua unha decorada existe canetas para fazer o desenho.

As unhas mais usadas

Unha Animal Print

  

A unha de animal de print conquistou o gosto das mulheres e promete ficar na preferência em 2013. As estampas de zebra e de oncinhas são as mais procuradas, o que muda agora é que elas vêm com uma mistura de várias cores, dando mais opções para inovar.

Unhas com flores

   

As floridas também são as escolhidas e permanecem nas preferidas. Asunhas decoradas com flores podem ser feitas com as canetas que são próprias para o procedimento e vocês pode optar por vários tipos de flor, cor e decorações.

Francesinha diferente

  

A francesinha invertida já deixou de ser sensação para se tornar algo essencial, não há uma mulher que não tenha experimentado usar esse tipo de unha. O bom dela é que além de combinar cores, você não precisa esperar crescer para ficar bonito.

Unha francesinha clássica

   

Já a francesinha clássica ficou mais ousada, deixou de ser só opção para noivas e se tornou para o dia a dia. Tente experimentar pintar com esmaltes brilhantes e fazer a ponta com um fosco ou vice versa, o efeito fica bem bacana. Experimente combinar cores com tons escuros, por exemplo, preto e vermelho, azul e cinza e branco e roxo.

Unhas com desenhos

Por fim aquelas que simbolizam algum lugar. Algumas mulheres desfilam com bandeiras do país ou com bichinhos, mas essa em especial nos lembra o mar, pelos tons claros de azul e as predas em forma de curvas lembrando as ondas.

Francisco Costa: sucesso fora do Brasil

Atrizes famosas de cinema fazem parte da clientela de Francisco. Ficamos orgulhosos quando sabemos que algum brasileiro se deu bem fora do país, né? Então, decidimos contar para você a história de sucesso de Francisco Costa, que está ganhando espaço no mundo da moda nos Estados Unidos.  Ele mora em Nova York e foi entrevistado pela repórter Patrícia Poeta.  Nem adianta procurar no armário. Você não tem uma roupa com o nome dele. A grife Francisco Costa não existe.  Mas o estilista já criou roupas para as maisons Oscar de la Renta e Gucci e agora assina as coleções da Calvin Klein.  Os vestidos que Francisco criou nos últimos três anos provocaram o maior impacto.  Ele é um dos melhores estilistas de moda do momento.  Desde que chegou aos Estados Unidos, sem saber falar inglês, há 20 anos, não faltou esforço e muito trabalho.  Natural da pequena Guarani (MG), Francisco sempre teve a moda tão presente quanto o pão de queijo. Os pais de Francisco tinham uma confecção de roupas de criança.  Com o que aprendeu em Guarani, Francisco está se tornando uma estrela da alta costura: escritório em Nova York, fábrica na Itália, lojas, desfiles, entrevistas, agenda cheia...  Francisco Costa vive agora o momento de colher os frutos. Ele acaba de ser considerado, pela Academia Americana de Moda, um dos três melhores designers dos Estados Unidos. É forte candidato ao Oscar da Moda, que será entregue nas próximas semanas.  Todo este reconhecimento chamou a atenção de uma clientela muito especial: as atrizes de cinema.  Hilary Swank, Sharon Stone e Keira Knightley estão na lista de clientes. Mas, a primeira foi Scarlett Johanson.  A receita de moda simples e chique que nasceu lá em Minas está ganhando o mundo.  E fazendo fama e fortuna de Francisco Costa.  Planos para o futuro? Ter uma grife com o próprio nome e voltar para o Brasil.  A cidade de Guarani fica na região de Juiz de Fora. Segundo o censo de 2004, a população era de pouco mais de 7,6 mil habitantes.  No estúdio, Ana Maria conversou com o estilista Ocimar Versolato, que tem uma linda carreira no exterior. Ele acaba de lançar o livro "Vestido em chamas", onde revela os bastidores do mundo fashion: o backstage dos desfiles, as viagens a trabalho, os eventos mais concorridos, etc. Ocimar diz que o livro não traz dicas de moda, nem é uma autobiografia. Trata-se de uma coleção de crônicas autobiográficas, que tem como pano de fundo o mundo da moda.

Os perfumes que estão sempre na moda

Viagem  internacional marcada, malas fechadas e a listinha de compras para fazer no Free Shop, com certeza, já está feita. A maioria das coisas que você vai encontrar por lá, você irá, certamente, esbarrar no meio da viagem, entretanto, existem alguns produtos, como os perfumes, que merecem ser adquiridos no final da viagem, por comodidade mesmo, afinal, o valor será igual.

Como os gostos e bolsos são variados, qui vão 3 dicas que não podem faltar na sua coleção. E, claro, os perfumes podem ser encontrados em lojas de artigos importados, aqui no Brasil.

Os perfumes da Victoria Secret’s são muito sexys!

Victoria’s Secret

Esta marca, sozinha, consegue suprir todas as suas necessidades, desde que a sua preferência seja pelas fragâncias doces.  Ela conta com aquela coleção, mais popular, que todo mundo tem ou já teve um dia. Os cheiros são uma delícia e a cada temporada eles inventam uma fragância nova, mas as mais populares da linha são a de Baunilha, Pêra e Morango com Champagne. Seus valores no Brasil ficam em torno de R$50,00.

Se você quer ser adepta da marca, mas quer um pouco mais de exclusividade, vale apostar no ”Very Sexy Eua”. A fragância floral é afrodisíaca e a embalagem uma graça, com valor de R$120,00.

O perfume não é doce, o que faz desse perfume, um sucesso.

Issey Miyake

A marca japonesa com o seu “L’Eau d’Issey Feminino Eau de Toilette”, faz sucesso entre as mulheres que não gostam de perfumes doces. Embora ele seja floral, a sua fragância é bem mais refrescante e cai muito bem para saídas noturnas e combina com estações como o inverno. Seus valores vão de R$179,90 à R$329,90. Esta variação é definida de acordo com o mls.

Perfume mais queridinho das divas da moda.

Chanel

Para finalizar, não poderia faltar alguma linha da grife da estilista mais queridinha do mundo da moda, mademoiselle Chanel.

O “Chance” alia sensualidade, sofisticação e ousadia às mulheres que o escolhem. Em sua fragância, encontra-se um misto de baunilha, jasmin e íris. O resultado não poderia ser diferente, muito exótico. Mas isso não significa que ele seja igual ao “Very Sexy” da Victoria’s Secret. O aroma do “Chance” é discreto. Seus valores são: 50 ml R$308,00 e 100 ml R$443,00.

Na hora de investir no seu perfume, não esqueça de escolher aquele que tem relação com a sua personalidade e estilo.

Como ficar na moda gastando pouco dinheiro

Hoje vamos dar algumas dicas de como ficar na moda gastando pouco. Para ficar vestida bem, não precisa gastar pilhas de dinheiro, é possível montar ótimos looks com roupas básicas.

A primeira dica é ter em seu armário roupas básicas em tons básicos, que você pode comprar em grandes lojas por um preço bem pequeno, como as Lojas Marisa e a Riachuelo.

Uma dica bem bacana é consultar também os brechós, feirinhas e lojas de bijuterias buscando por acessórios que deixam estilo que você escolher mais significativo.

As lojas Hering e Accessorize vendem roupas criativas por um preço acessível. Busque peças que possam ser combinas com outras, as vezes uma única peça pode combinar com várias outras roupas e isso possibilita uma renovação de estilos.

Antes de comprar em grandes lojas, de uma passada para conferir as novidades de roupas e acessórios nas lojas situadas em ruas de grande circulação. Eles geralmente trabalham com atacado e varejo e possuem promoções muito legais.

MODA ANOS 80

Pois é, mais uma vez a Moda anos 80 voltou à tona. Nos jornais, revistas e Programas de TV ligados a moda, não se fala em outra coisa a não ser anos 80, a época tão falada e que ficou tão marcada para a história de todo mundo. Não foram sós as roupas que voltaram à moda, mas também os penteados, os tipos de música, tudo. Grifes de Nova Iorque, Milão e também Paris, já estão lançando suas coleções estilo anos 80.

Para muitas pessoas, os anos 80 foram a década mais brega e cafona, devido a mistura de cores, e aos modelos de roupas que eram bastante diversificados e exóticos. Muitas pessoas que não tiveram a sua juventude nos anos 80, tiram como exemplo essas Roupas Bizarras de Desfiles de Moda, que muitas vezes dão uma má impressão da época, e escondem o fato de que as roupas dos anos 80 também podem Vestir Bem. Também podemos ressaltar que a década de 80 foi um dos maiores auges das Botas Femininas e também das sapatilhas. Outras duas coisas que foram muito marcantes nos anos 80 foram às faixas de cabelo, elas eram usadas em diversas situações, desde academias até as boates mais chiques e as polainas que eram usadas pelas mulheres, de diversas cores e quanto mais indiscretas, melhor.

As Roupas Masculinas também foram bastante marcantes nos anos 80, foram usados muitos calçados diferentes pelos homens, eles tinham tons mais claros e os sapatos eram usados sem meia, em geral, as cores masculinas foram mais cítricas, e também usava-se muito os óculos. Na moda 80, os homens usavam muito mais óculos do que as mulheres, eram aqueles óculos grandes, que cobriam boa parte do rosto caindo por cima um cabelo com estilo meio despenteado, e com tudo isso, eles faziam muito sucesso com as mulheres.

Muitas pessoas perguntam O Que Vestir para ir uma festa com temática dos anos 80, parece ser difícil, porém é bastante simples, basta fazer penteados mais diferentes e usar roupas mais descontraídas, com Bordados, brilhos, cores, e muito, mas muito colorido mesmo, abuse na diversificação de sapatos, utilize botas coloridas, coloque faixas nos cabelos, enfim, abuse de cores e gostos.

Com ajuda dos jovens, moda evangélica ganha mercado

Quando se fala em moda evangélica é difícil, para os que não vivem o dia a dia da igreja, fugir à mente a imagem da jovem  que usa uma longa saia feita num tecido pouco trabalhado, de rosto limpo de qualquer maquiagem e cabelo longo preso. Por anos, a imagem estereotipada da jovem evangélica tem sido pautada pela mulher pouco preocupada com questões de estilo. Mas os limites deste padrão vêm sendo alterados, principalmente pela presença cada vez mais forte de jovens dentro das igrejas.

A presença de jovens evangélicos na sociedade brasileira aumentou de 17,72% para 21,59% entre 2003 e 2009, um crescimento considerável quando comparado ao aumento do evangélico no Brasil como um todo, de 16,2% para 17,9% no mesmo período, de acordo com a pesquisa “O Novo Mapa das Religiões” publicada em agosto de 2011 pelo economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas.

O jovem se expressar por meio das roupas não é uma novidade. “A moda jovem vai fazer parte da sociedade a partir dos anos 1960, com aquilo que foi chamado de antimoda, uma atitude de transgressão”, explica o professor e historiador de moda João Braga. Ainda de acordo com o acadêmico, o jovem evangélico dialoga com a moda não apenas na forma das roupas. “É possível criar identificação com moda por meio dos tecidos, texturas e principalmente das cores das roupas.”

Foi justamente pensando em outras formas de identificação com moda que, há mais de 10 anos, o empresário Valdecir de Oliveira Corsi, criou, em Cianorte, no Paraná, sua primeira marca exclusiva de roupas femininas para mulheres evangélicas, a Marian. “Nasci dentro de confecção e, embora por algum tempo da minha vida tenha ficado longe de roupas, descobri minha vocação”, diz ele. Evangélico, membro da Congregação Cristã do Brasil, uma das linhas mais conservadoras, Valdecir vem fazendo um trabalho de mapeamento das preferências da mulher evangélica.

Os números vêm mostrando que o trabalho e o esforço ainda são uma boa receita mesmo em se tratando de fazer moda para determinado nicho. Com uma cartela de mais de mil clientes, vendendo para todo o país e apenas no atacado, além da Marian, o empresário criou, também em 2001, a Via Caruso, marca de roupa para mulheres evangélicas mais reservadas. E, há um ano, nasceu a Hapuk, a menina dos olhos de Valdecir, que foca na moda para jovens evangélicas. Sob sua chefia estão diretamente 50 funcionários, outros 100 trabalham indiretamente e, apenas no ano passado, o faturamento das três marcas esteve na casa dos R$ 8 milhões.

Varejo adapta moda indiana para o Brasil

Novela da Rede Globo e filme indiano ´Quem quer ser um milionário´ são a fonte de inspiração para lojas que trazem as tendências da cultura oriental para a moda brasileira

No Brasil é assim: a moda e os costumes sempre são influenciados pela TV. Se a novela das oito tem uma trama que se passa na Índia, na mesma hora aquele país se torna o foco das atenções e o comércio tem que correr atrás para atender o desejo dos consumidores. Ainda mais se conta com uma mãozinha do cinema, onde o filme “Quem quer ser um milionário”, que se passa – claro! – na Índia, ganhou oito prêmios Oscar, incluindo a de melhor filme.

Para se adaptar à nova tendência os comerciantes lançam mão do jeitinho brasileiro. Almofadas com motivos indianos se transformam em bolsas, ícones como Ganesha e Shiva alimentam telas de serigrafia e o cashmere de inspiração cigana do leste europeu pode muito bem passar por um vindo diretamente da Caxemira.

Para alguns empresários, a sorte atende pelo nome de boho – ou bohemian chic. Uma tendência com forte inspiração nos anos 70, época em que o Oriente também dominava os guarda-roupas tanto de hippies quanto de socialites clientes de Yves Saint Laurent.

Em Santa Catarina, na loja Elementais, a empresária Nadir Boa Sorte comemora a onda indiana de carona no ´boho´ e suas batas estampadas e confortáveis. Apesar de não ter uma estimativa, ela percebe que depois da novela global aumentou a procura por caftãs, tipo de bata que está à venda há pelo menos duas temporadas na loja. A produção da marca, no entanto, é totalmente made in Brasil: “Desenvolvemos com tecelagens locais a estamparia indiana. Mesmo no inverno nossas peças são coloridas e alegres, e neste momento, tem tudo a ver com a moda ditada pela Índia”, explica Nadir.